Partindo de um contexto estrutural do que se entende periferia no Brasil, foi possível observar a ausência de políticas públicas nessas regiões que mais necessitaram desse aparato do Estado, sobretudo em questões voltadas a: Saúde, Educação e emprego. Não por acaso, ao comparar os índices de letalidade de uma área rica de São Paulo com Higienópolis a comparando com a comunidade de Paraisopolis, a discrepância sobre os índices de letalidade da COVID-19 era abissal. Ou seja, a partir de um recorte de raça e classe, as mortes causadas pela doença não foram só fatores de natureza biológica, mas também social.