Compreender os efeitos da PANDEMIA de COVID-19 nas diferentes periferias brasileiras. No caso de Mato Grosso do Sul, capital Campo Grande, sou nascida nesse município o mais desenvolvido do estado e com o passar dos tempos dos anos que tiveram suas transições político-administrativa até que no ano de 1977, aconteceu a divisão de Mato Grosso para Mato Grosso do Sul, capital Campo Grande e comissões nosso orgulho de ser sul-mato-grossenses. Bem como o assunto é “Periferias na Pandemia”, em Campo Grande não foi diferente com relação aos efeitos da pandemia que atingiu a classe da pobreza em situação de vulnerabilidade sócio-econômica. Tivemos iniciativas de grupos formalizados como o Coletivo de Mulheres Negras de MS “RAIMUNDA LUZIA DE BRITO”, em conjunto com o IBISS-CO, que iniciamos o projeto de arrecadar doações de alimentos não perecíveis, com data de validade em dia, obtivemos resultados e dessa humildade ação recebemos doação de 40 cestas básicas de tamanho grande com produtos de limpeza, essa doação foi de um empresário que solicitou ficar anônimo. Juntamos essas cestas mais as que tínhamos feito coleta de alimentos e então fizemos as fichas de cadastros através dos contatos que tínhamos de grupos de mulheres negras da periferia, imigrantes africanos, idosas com crianças e com deficiência, formamos nossos grupos de entregas e lá fomos fazer as entregas, registrar com fotos e essas famílias citadas puderam se alimentar e preparar par o ano fatídico de 2020 somente quem viveu e vivenciou é que sabe o que se passou, para além dessas vivências experimentadas são apenas olhares, falas e comportamentos isolados, faz toda a diferença quando se faz ação direta com parcerias, e com pessoas sensibilizadas com as situações. Este é meu relato de punho sobre a troca de experiências no período Da pandemia. Assino Ana José Alves